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A obsessão pelo corpo perfeito

  • Fernanda Libanore
  • 19 de abr. de 2016
  • 3 min de leitura

Cada vez mais a busca insaciável pelo corpo perfeito tem afetado à população. Corpos esculpidos pelos moldes da sociedade, são almejados por mulheres e homens, e o que é vendido é a estética e não a saúde. A pressão da sociedade por estabelecer os padrões perfeitos a serem seguidos tem afetado a saúde dos indivíduos, e não é só a saúde física, mas sim também, a saúde psíquica.

Não é novidade transtornos alimentares estarem ligados à imagem corporal. Assim que comenta-se sobre a padronização estética vinculada a mídias e representativo da sociedade , remete-se ao imaginário patologias de distúrbios alimentares como anorexia e bulimia, porém existem outras patologias relacionada a imagem corporal sem ser a alimentar.

O Transtorno Dismórfico Muscular, popularmente conhecido como vigorexia, é um subtipo do Transtorno Dismórfico Corporal. Assim como no TDC, no TDM os indivíduos preocupam-se excessivamente com a sua aparência física gerando angústia.

No transtorno Dismórfico corporal, é comum apresentar desgosto com uma parte do corpo, e isso consequentemente o impende de realizar atividades sociais, como por exemplo , uma pessoa visualizar seu nariz grande e chamativo, sendo ele alvo de atenção ao redor e motivo para qual não consiga um relacionamento pessoal . Sendo assim, a pessoa fica com medo de sair e todos só olharem para o seu nariz.

No transtorno Dismórfico Muscular há uma crença de que a estrutura corporal é muito pequena e pouco musculosa. A angústia e o medo do corpo imperfeito, fazem com que o indivíduo apresente comportamentos repetitivos, como treinos em excesso, olhar-se no espelho demasiadamente, e comparação com outras pessoas a fim de buscar pelo corpo ideal. Por mais que o indivíduo consiga resultados satisfatórios de mudança corporal, ele não consegue visualizar-se como realmente é, aumentando a angústia e frustração.

Em sua grande maioria, os vigoréxicos são homens, onde se sentem magros, ou com pouca musculatura. Há também incidência em mulheres, ambos apresentam estruturas normais ou são até musculosos, mas como não conseguem satisfazer-se com sua própria imagem acabam realizando treinos excessivos, podendo causar sérias leões ao corpo. A fim de obtenção do seu ideal, é comum na vigorexia o indivíduo realizar dietas restritivas, automedicação e uso de anabolizantes, resultando em problemas graves da saúde.

Então se eu gostar de academia posso ser vigoréxico? Existem diferenças quanto aos motivos que fazem uma pessoa praticar atividade físicas,pode ser por qualidade de vida, alívio de tensão, insatisfação corporal, entre outros. As pessoas que são vigoréxicas sentem vergonha de sua aparência, não conseguem ter reconhecimento da autoimagem, e há uma busca insaciável pelo corpo perfeito.

Pessoas com distorção corporal podem apresentar :

  • Altos níveis de ansiedade

  • Esquiva social

  • Humor deprimido

  • Perfeccionismo

  • Baixa extroversão

  • Baixa autoestima

Pessoas com o transtorno, diferentemente de um frequentador de academia comum, costumam praticar treinos em excesso, dietas em excesso,e automedicação. Tendo o comportamento em excesso e repetitivo. Por conta da vergonha que sentem do corpo e evitam situações em que possam expor seu corpo. Sofrendo prejuízo social. O Prejuízo não é só pelo afastamento social, afeta outras áreas, pois tudo o que a pessoa faz é voltado ao próprio corpo.

A vigorexia, além do afastamento social causa sofrimento psíquico e problemas na saúde. Portanto é recomendável que seja tratado por uma equipe multidisciplinar – nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e médicos.

É importante ressaltar que não há problema em ter foco, e aderir práticas físicas. Muito pelo contrário, o importante é dosar e ter equilíbrio. Quando se há excessos em alguma prática, há faltas em outras. Ser saudável, também é ter a mente em equilíbrio.

 
 
 

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© 2016 Fernanda Libanore / crescendo com amor, promovendo saúde e qualidade de vida

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